quarta-feira, 27 de abril de 2016

CUMES - ciclo de histórias



A programação do CUMES encontra-se finalmente fechada e é com gratíssimo prazer que a vimos agora divulgar.

Todos são convidados para este ciclo de histórias impensáveis por contadores memoráveis, que se irá realizar no sábado dia 30 de abril, no anfiteatro ao ar livre do CIM.

Programador: Pedro Branco

Mote inspiracional deste ciclo de histórias: E se de repente tivéssemos à frente alguém que conhecemos (ou não conhecemos), para nos contar uma estória curta, assim, só pelo prazer e pela disponibilidade de contar? Num espaço convidativo, onde as árvores e o vento parecem pedir "Conta-MeUmaEstória", as vozes de quem já partiu - mas para sempre ficou - juntam-se às daqueles que ainda (e muito) nos têm para contar.

Público-alvo: público em geral

Programa:

Convidado
Painel
Hora
Agostinho da Silva (1)
Painel 1
10:00
Clara Felgueiras
10 às 11h
10:15
António Pedro
 
10:30
Carla Rocha
 
10:45
Isabel Alves Costa (1)
Painel 2
11:00
Miguel Perdigão
11 às 12h
11:15
Ana Paula Gatafunho
 
11:30
Carlos Alberto Moniz
 
11:45
Zeca Afonso (1)
Painel 3
12:00
José Falcão (Bolche)
12 às 13h
12:15
Nuno Godinho
 
12:30
Carlos Fragateiro
 
12:45
Al Berto (1)
Painel 4
15:00
Maria Morgado
15 às 16h
15:15
Guilhermina Fouto
 
15:30
Delphim Miranda
 
15:45      
João César Monteiro (1)
Painel 5
16:00
Natália Luiza
16 às 17h
16:15
Pedro Grilo
 
16:30
José Fanha
 
16:45
João dos Santos (1)
Painel 6
17:00
Rui Beles Vieira
17 às 18h
17:15
António Torrado
 
17:30
Patrícia Maridalho
 
17:45

(1) Convidados que se farão ouvir em voz gravada, numa das suas inúmeras histórias de que ficou registo, também para os CUMES:

Agostinho da Silva:  conversa com Manuel António Pina (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ScQGh-RpD4M

Isabel Alves Costa: gGravação particular

Zeca Afonso: entrevista a uma televisão espanhola (excerto)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QRqRJv-1hns

Al Berto: Al Berto (por ele próprio) do disco "Na Casa Fernando Pessoa" (1997)
Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=iw6Ne1qZMsE

João César Monteiro: “Conversa acabada”, curta-metragem do cineasta
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XVSviTXf83g

João dos Santos: "As creches feitas à pressa, o pessoal escolhido ao acaso para escolas são violência, geram violência." Conversas com João Sousa Monteiro, RDP1 (gentilmente cedido pelos seus filhos, Paula e Luís).

Sobre os convidados do CUMES, diz o programador deste ciclo, Pedro Branco:


Convidado
Apresentação
Agostinho da Silva
O Professor tem a sabedoria, a humildade e a simplicidade dos verdadeiros Mestres. Cada estória sua é um inquietante, mas reconfortável espelho que nos mostra o que somos.
Clara Felgueiras
A Clara é uma das raras pessoas que no seu percurso profissional e pessoal, e também sensibilidade na forma como olha e compreende os outros, sempre me mostrou que só existimos se for nessa atenção e dedicação. Cada estória sua é um exemplo disso mesmo.
António Pedro
O António Pedro, que conheço mal, tem para mim, ao mesmo tempo, a postura tranquila de um louco, de um tímido e de um criativo com uma grande qualidade estética. Não sei se alguma vez contou uma estória por palavras, uma vez que é músico, mas certamente que terá para esta zona do seu desconforto de procurar outra forma de expressão, o que é, só por si, um desafio interessante.
Carla Rocha
A Carla conhecemo-la pela voz que pergunta. Quando a vimos, sobretudo ao seu olhar sorridente, ficamos com vontade de ouvir uma estória dela.
Isabel Alves Costa
“Eu era a mãe!” é o título de uma das suas primeiras obras, emblemática, no campo da Educação de Infância. Essa capacidade de procurar a melhor forma de interpretar os sentimentos e as necessidades das crianças, à luz da vida e das suas personagens, aliada à sua experiência no Teatro, fazem das suas estórias um reconhecimento para todos nós, que somos “filhos” dela.
Miguel Perdigão
O Miguel foi meu aluno. Conheci-o com 7 anos e não se calava. Tinha sempre algo para dizer. Uma vez (como normalmente) levantou o braço para falar e assim que lhe deram a palavra disse: “É só para dizer que não tenho nada para dizer.” Está tudo dito. Hoje, com 14 anos, as suas estórias continuam!
Ana Paula Gatafunho
A Ana Paula é uma resistente dos Livros Infantis. Como se houvesse “Livros Infantis”... Como se houvesse “Resistentes”... Como se cada estória sua não pudesse representar uma lição de sonho...
Carlos Alberto Moniz
Existe um senhor que é menino também. Existe um senhor-menino que ri com os olhos. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos que canta. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta e ri também a cantar. Existe um senhor-menino-que-ri-com-os-olhos-que-canta-e-ri-também-a-cantar que se chama Carlos. Que podemos esperar de uma estória sua?
Zeca Afonso
Todos temos vozes que nos alimentam. Como o ar que respiramos. Essas “nossas” vozes cantam e dão as suas opiniões sobre as coisas da vida. Mostram-nos como cada estória vivida pode significar muito mais que um quadro aberto. Pode ser um gesto de libertação.
José Falcão (Bolche)
O mundo que é feito de todos devia ser para todos. Sabemos que nunca o foi, não o é, e provavelmente não o será (pelo menos da forma como o imaginamos). O Bolche é a estória viva de quem não se ficou pelas palavras.
Nuno Godinho
Quando vivemos estórias muitas, o nosso olhar e as nossas mãos ficam com uma espécie de poder mágico de contar. O Nuno transporta na sua voz essas viagens e momentos. Ouvi-lo será comprovar dessa dádiva.
Carlos Fragateiro
O Carlos é um homem do teatro, portanto, um homem de estórias. Mas no teatro! Para o teatro! Hoje, agora, será um homem com uma estória que quis contar.
Al Berto
Quando se ouve dum poeta o som das suas palavras na sua voz será que ouvimos o seu interior quando as escreveu? Não sei... Que as estórias de dentro são na maior parte das vezes muito diferentes das de fora. Sobretudo com os poetas!
Maria Morgado
Se a Maria fosse alguma coisa da Natureza seria o mar. Esse mar que constrói e cuida. Esse mar que pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Até esse mar que conhece a morte... Esse mar que vive estórias intermináveis.
Guilhermina Fouto
Se ha﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽morteata... pinta e canta. Esse mar que abraça e procura e sorri. Esse mar que vive estanta.ças, aliada ªa á pessoa que costuma contar estórias é uma mãe, já avó. A Guilhermina tem dentro todas elas. As que viveu e as que gostava de ter vivido. As de fadas e as de luta. As de amor.
Delphim Miranda
Conheci o Delphim através dum boneco que tinha a sua voz. Sempre me fascinaram as marionetas, mas ainda mais tudo o que se passava atrás do pano. E depois fomos vivendo juntos algumas estórias e outras não. Hoje pedi-lhe que viesse sem os seus bonecos. Para ouvir a sua voz a sair por aquelas barbas fartas!
João César Monteiro
Nada como um génio para nos colocar no mais alto patamar da energia. Sabemos do tanto que o João fez e mostrou. Hoje, apenas o vamos ouvir. Para imaginar essa estória, não num fundo negro, mas num cenário verde.
Natália Luiza
Há sempre uma ternura que se sente na forma como falamos. Nas mãos que acompanham as estórias e no manto que a nossa voz vai tecendo para proteger as palavras. A Natália já deve ter nascido com essa sabedoria.
Pedro Grilo
O Pedro transporta consigo a vontade que todas as suas estórias se edifiquem. Como se pudesse existir uma cidade feita de vidas e sonhos.
José Fanha
Nada como um fazedor de estórias para nos contar uma. Será inventada? Será vivida? Será estória?
João dos Santos
Tão bem conta uma estória o que fala como o que ouve. João dos Santos sabia-o bem. E trouxe-nos essa dimensão para a nossa relação com o outro.
Rui Beles Vieira
Se pudesse cometer uma loucura de ir viajar pelo mundo e viver estórias intermináveis chamava o Rui. O seu coração e a sua vida são os melhores testemunhos da sua riqueza.
António Torrado
Habituei-me a ler e ouvir as estórias do António. Nunca o ouvi contar uma. Espero que ele goste.
Patrícia Maridalho
A Patrícia uma vez contou-me uma estória de mulheres moçambicanas e das suas vidas. Chorou. Acho que de emoção e admiração. E sabe tão bem chorar assim!


Programa EARTHfest'2016:

Dia: Sábado, 30 de abril

Horário: 10h00, 11h00, 12h00, 15h, 16h, 17h (cada painel terá 1 hora de duração, com intervenções de 15 minutos por cada um dos convidados)

 
Zona de Programação: inNature (anfiteatro ao ar livre do CIM)

Parceiro: FAREDUCA